Deixar espaço para novas amizades
O melhor desta viagem a Munique foi ter conhecido pessoas com quem partilhei as boas e as agruras da viagem, ao juntar-me a um grupo de três moças do qual apenas era amiga de uma, fiz duas novas amigas.
Verdade, é que com a idade fazer amizades novas já não é tão rápido como quando se andava na escola, talvez pela falta de oportunidade, da inibição, dos gostos contraditórios ou até mesmo da falta de confiança ou de querer dar o braço a torcer e confiar em alguém que pode vir a desiludir deixa-nos de pé atrás, porque ao fim e ao cabo também já aprendemos que as amizades nem sempre duram ou tão pouco são verdadeiras, no fim uma pessoa sai calejada e pensa que já é sábia. Melhor prevenir do que sofrer.
Contudo no final da viagem já não nos identificávamos como as amigas da Andreia mas somente como amigas, das reais ou para uma vida não sei ainda, o tempo logo dirá como é que o caso se desenrola.
Por enquanto falamos das trivialidades, ficamos a conhecer pequenos segredos e aventuras passadas.
Pelo caminho combinamos momentos para dar lugar a memórias desta mais fresca amizade. Porque no fundo é disso que uma amizade se constrói de histórias e vontade em fazer novas.
De uma das moças descobri mais uma vez que somos todos esquisitos para o bem ou para o mal, cada um tem a sua.
A desta moça é que come tudo morno, para além de uma infinidade de alimentos odiados como a fruta, eu bem lhe disse que ela tem as papilas gustativas de uma criança de cinco anos. A questão de ser morno chega a todo o lado, que até o iogurte aquece para comer com os seus cereais pela matina.
Cara de nojo? Eu experimentei e não é tão mau assim, a receita já muito praticada segundo a chef, é deitar o iogurte numa taça e colocar no microondas por 10 segundos. Não pode ser mais tempo porque se não o iogurte fica com grumos e perde o sabor. Depois é só mexer e colocar os topings.
Pronto tenho amigas novas e estranhas.
#selfiede4