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Monstera Amarela

Palavras soltas sobre coisas improváveis, situações mundanas, mágicas inertes e sonhos nómadas.

Monstera Amarela

Palavras soltas sobre coisas improváveis, situações mundanas, mágicas inertes e sonhos nómadas.

20.Mai.17

The Mick

Mundo desse lado, estou a fazer um serviço público. Sou uma papa-séries, isso é indiscutível para quem me conhece. Não há nada melhor do que ver o primeiríssimo episódio e ser arrebatada pela história. 

 

The Mick resultou numa pesquisa por uma sitcom que durasse uns 24 minutos, perfeitos para acompanhar o meu almoço antes de partir para as fantásticas tardes no hospital. E aqui confesso, que esta é a minha estratégia de coping face ao stress de ir fazer tarde. Umas quantas gargalhadas e o espirito assim meio que levado por este feeling de leveza e bem-estar até que leva bem a coisa de ter que ir fazer tarde. E o quanto eu abomino tardes, é um facto consolidado. 

 

Voltando ao tema, nunca pensei ficar rendida tão rápido quanto foi, mal pisquei os olhos e já tinha ali um novo amor/vício. Quem gosta de Modern Family, engane-se que esta vai pelo mesmo caminho, pois já pegou ali o cruzamento, virou à direita e descamba até um labirinto de situações irreais e combinações improvavéis. O que têm em comum? Só o serem uma comédia "familiar".

 

Mickey é o cerne da história, ela caiu de pára-quedas na família destrambalhada da irmã, que acusada pelo FBI dá de frosques, e deixa-a com os seus três filhos para cuidar. Estas crianças são os típicos riquinhos dos não me toquem que desfaleço, só um, o mais pequeno é que se aproveita de amoroso que é. Ela por sua vez, não é de meias-medidas, sem cabeça para pensar em consequências, uma boca sem filtro e uma excelente aptidão para meter-se em problemas, educa-os o melhor que pode. Todo este quadro fica divino, quando entra em cena a empregada, a Alda, e o "namorado", Jimbo.

 

A primeira temporada já foi, e o que eu soltei a franga a rir pela peculariedade dos conflitos em que se metem e como se desenvencilham. Eles não são normais isso é notório mas caramba há possibilidade de existir gente assim?

 

 

Um aparte, ontem houve uma tentativa de dilúvio em Hamburg. São Pedro tentou inundar a cidade, mas não conseguiu que esta raça é erva-daninha e quando luta dá com força, forte e feio. A minha mãe ainda me pergunta, então filha e como vais trabalhar? Perguntas tão à mãe... Como se eu pudesse ligar para o meu serviço e puramente informar que não ia pois chovia a potes, ou à inglesa cães e gatos, fora isso trovejava tão perto de mim que quase sentia electricidade no corpo. Elas compreenderiam concerteza. Resposta à minha mãe, indo pois claro. Cheguei atrasada pois um raio deve ter atingido uma árvore que caiu sobre a linha do metro, super normal aqui. Todo um desvio de autocarro que leva eternidades porém cheguei. Metade seca e metade sereia embanhada em água e os meus pés faziam flop flop nas mini-banheiras que tinha calçadas. As minhas caras colegas muito compreensivas na cabeça da minha mãe, ainda me perguntaram com ares de nojinho ah está assim tão mau?  

Divino tempo este em Hamburg.