Um atentado na cozinha por bolachas
Espero que os dotes culinários sejam como os sisos e tenham aquela tendência de saltar uma geração, porque quero muito que a minha herdeira(o) saiba cozinhar e que acima de tudo tenha um sincero gosto por esta arte.
Porque a minha pessoa não tem nada disso, faço o essencial que tempo a mais passado na cozinha faz-me suar dos poros.
No entanto, há aquela particularidade neste feitio, eu adoro cozinhar para um jantar de amigos, se for para outros eu entrego-me de corpo aos tachos. Se saem maravilhas? Nem por isso, são razoáveis e com um bom vinho a coisa até se dá.
Mas quando uma pessoa vive sozinha tem que contrariar esta força que arrasta para a preguiça e o jeito de não querer fazer nada. Há que arrancar motivação de algum lado e cozinhar se não quero comer sopa o resto da semana duas vezes ao dia. Ou quando vejo receitas e penso, gostava muito de provar isto e à falta da minha mãe coloca-se as mãos à obra.
Vou tentar publicar de vez em quando os meus atentados comestíveis, não prometo grande coisa mas se aqui estão é porque conseguiram sobreviver ao desastre que por mim foi impingido.
Eu adoro bolachas mas tento resistir a comprar porque sei que metades dos ingredientes vêm de pipetas de laboratório embrulhadas em açúcar, costumo adquirir umas muito boas por esta altura num mercado de Natal perto do lago de Hamburg mas como ainda não estive por lá andava com uma receita fisgada do livro As 5 cores da cozinha saudável, da autora do blog Made by Choices, Vânia Neto.
São bolachas de gengibre e canela e para além de deliciosas são super fáceis de fazer. A receita encontra-se no link e o resultado deste atentado não foram estrelas nem bolachinhas redondas perfeitas, foram mais acidentes de massa com a faca de cortar e chocolate preto derretido por cima. Estão longe da perfeição mas o sabor está lá
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